27 de março de 2009

Google inclui tecnologia semântica em serviço de buscas



O Google anunciou, nesta terça-feira (24), que integrou ao seu sistema de busca uma tecnologia de semântica, o que permitirá ao site associar as palavras buscadas a outras de significado parecido, para melhorar a procura feita pelos usuários.

Segundo a empresa, chamada "busca semântica" será habilitada em 37 idiomas.
Isso significa que, com a mudança, uma procura no Google em inglês a partir da inserção das palavras "princípios da física", por exemplo, trará sugestões de links sobre o "big bang" e "mecânica quântica".

"Haverá mais perguntas, mais linguagens, e fazemos nossas sugestões do que é mais relevante para a necessidade do internauta atualmente", escreveram os engenheiros no blog oficial do Google.

Os serviços de busca na internet são tradicionalmente baseados em casamentos de palavras-chave classificadas em blocos de perguntas, que contêm palavras inseridas nos sites ou em outros dados on-line.

O interesse pelas "buscas semânticas" tem crescido para criar sistemas mais inteligentes que, em vez da simplicidade do casamento das palavras, procuram interpretar e compreender o significado de sentenças ou combinações de palavras.

11 de março de 2009

Tecnologia permite descobrir de que assento do cinema veio cópia pirata


“Marca d’água” no áudio permite descobrir local exato em que pirata estava sentado quando filmou cópia ilegal.


Um dos grandes problemas enfrentado pela indústria cinematográfica é a velocidade da pirataria. Um filme chega aos camelôs quase simultaneamente com o cinema, graças aos cada vez menores equipamentos domésticos de filmagem. Agora, uma tecnologia de “marca d’água de áudio” pode facilitar a busca pelos infratores, localizando o assento exato usado para a gravação.


As cópias de filmes feitas dentro do cinema não são boas, muitas vezes são tremidas e trazem chiados, mas por sua rápida disponibilidade e baixo preço conseguem ser vendidas aos montes, o que preocupa a indústria. A solução pode estar vindo da Universidade de Osaka, noticiou a revista NewScientist .


A invenção do cientista japonês Noboru Babaguchi permite inserir uma “marca d’água sonora” junto à trilha do filme que, ao ser gravada por uma câmera digital, gera uma diferença no áudio. Assim, analisando uma cópia e a distância que a marca foi emitida até o microfone da câmera, seria possível localizar o local exato do assento em que o pirata estava.


Para que a tecnologia seja empregada com eficiência e validade, permitindo de fato a identificação do infrator, o cinema precisaria trabalhar com um mecanismo de identificação dos consumidores e cada assento marcado – alguns cinemas do mundo, inclusive no Brasil, já trabalham com lugares marcados. Talvez seja preciso fotografar cada cliente, algo que o especialista da divisão australiana anti-pirataria, Stephen Jenner, acredita que trará problemas de privacidade em diversos países do mundo.

Dona Marta recebe internet sem fio grátis


Depois do choque de segurança, chegou a vez da cidadania. Ocupado desde o ano passado pela Polícia Militar, o Morro Santa Marta, em Botafogo, onde fica a comunidade Dona Marta, vai ganhar cobertura de internet sem fio. A medida foi anunciada nesta quinta e começa na segunda-feira, a partir das 9h.


O projeto, batizado de Santa Marta Digital, levará o serviço gratuito de internet em banda larga a céu aberto à comunidade. Os quase 10 mil moradores vão poder acessar a internet de qualquer ponto do morro. Estão sendo instaladas 16 antenas que transmitirão o sinal via rádio.

A comunidade será a primeira do país a ter o benefício.


A inclusão digital do Morro Santa Marta é um projeto da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado, desenvolvido em cooperação com a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), financiado pela Fundação Carlos Chagas de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), vinculada à secretaria, e viabilizado pela cessão, pela Secretaria de Segurança, de equipamento de telecomunicações usado nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. O investimento é de R$ 496 mil.

10 de março de 2009

Julian Beever


Bem, essa não é uma notícia sobre tecnologia. De vez em quando (raramente) abro este tipo de exceção.


Já ouviram falar de Julian Beever? ele é um pintor que usa as ruas como cenário para suas pinturas. Este cara é um gênio na aplicação de efeitos visuais que trazem uma perfeita ilusão de ótica para quem vê seus trabalhos. Para quem admira trabalhos em 3D, essa é uma matéria imperdível.


Dêem uma olhada no seu site e vejam que não estou exagerando nem um pouco.


9 de março de 2009

Spotify surge como alternativa aos downloads ilegais


Na Europa, obter música de graça e de maneira legal na internet já uma realidade. Um novo sistema, chamado Spotify, está ganhando popularidade na web por permitir que usuários tenham acesso a milhares de canções sem custo algum.
Criado na Suécia por Daniel Ek e Martin Lorentzon, o dispositivo é financiado pela publicidade e por assinaturas - para os que desejam obter serviços Premium e versões pagas de álbuns - e tem como meta ser uma nova, e simples, maneira de se aproveitar a música sem restrições no que se refere a o que e quando o usuário vai ouvir.
O serviço permite o compartilhamento de faixas e playlists inteiros com outros internautas, tudo pautado no lema de que a música é social e deve ser compartilhada, mas seu grande diferencial é a qualidade das faixas, baixadas em streaming. "Estamos convencidos de que o futuro da música está muito mais no acesso do que na propriedade", disse Ek, que tem apenas 25 anos, em entrevista ao jornal El País.
O catálogo vem dos acordos feitos com grandes gravadoras como Universal Music, EMI Music, Sony BMG e Warner, além de outros selos menores que, assim como os artistas, vem sendo devidamente remunerados. "Não damos detalhes sobre os acordos com os selos, mas é importante para nós compensar adequadamente as gravadoras e artistas por seu trabalho. Os artistas ganham de acordo com a freqüência que sua música é reproduzida no Spotify", esclareceu Ek.